Da redação: Roberto Dias Borba - 24/2/2023 - 17h08min - Na propaganda do Gelol, o consagrado Mário Américo completava a cena com a frase: “Estas mãos fizeram muitas massagens”. Em Joinville, o sempre reservado Arnaldo Gomes, popularmente identificado por seu Feola, usou as mãos para muito mais atividades dentro do futebol. Primeiro no América e, em seguida no JEC, foi massagista, roupeiro e quem engraxava as chuteiras de craques e outros nem com todas estas qualidades. Mesmo assim, seu trabalho sempre era realizado com toda qualidade.

Feola, por lembrar do treinador campeão do mundo de 1958 Vicente Feola, teve a sua identidade futebolística consagrada justamente por ter incentivado os garotos de sua época na formação das primeiras equipes infantis. O América Mirim, no início dos anos 1960, surgiu pela insistência de Feola, passando depois para os cuidados de Ivan Manoel de Oliveira, o consagrado Badeco.

Além do material utilizado pelos profissionais do América, Feola tinha uma carga extra com o uniforme dos garotos. Os cuidados eram iguais, com a diferença que as camisas para os meninos eram entregues de uma forma solene, igual um treinador faz ao passar as instruções para os jogos.

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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de “Glória´s do Menino Jornalista”, uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com

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